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“Mulher é espancada no Rio e jovem é preso em flagrante”

  • Foto do escritor: Mulheres Apagadas
    Mulheres Apagadas
  • 12 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura


Reportagem publicada no G1 em 17 de fevereiro de 2019

Elaine, de 55 anos, está internada e contou que conheceu o agressor, Vinícius Batista Serra, de 27, pelas redes sociais. Eles haviam dormido juntos após se encontrarem pela primeira vez.
As imagens feitas dentro do apartamento dão ideia da madrugada de terror. A vítima, Elaine Perez Caparroz, de 55 anos, foi espancada por quase quatro horas e está internada num hospital particular no Rio, em observação. Passou por exames de tomografia que apontaram fraturas pelo rosto, e vai precisar de cirurgia reparadora.
O agressor é Vinícius Batista Serra, de 27 anos. Elaine disse que o conhecia pelas redes sociais e que os dois trocavam mensagens há cerca de oito meses, até marcarem o primeiro encontro: um jantar na casa dela.
No hospital, ela contou como as agressões começaram: “Ele falou então: 'deita no meu ombro para a gente dormir abraçadinho, pra dormir juntinho. Aí eu falei: 'tá bom'. Eu acordei com ele me esmurrando a cara”.
O agressor foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio. A polícia entendeu que Vinícius espancou Elaine por ela ser mulher. Ele disse que tomou vinho, dormiu e acordou em surto.

Reportagem na íntegra: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2019/02/17/mulher-e-espancada-por-quase-4-horas-no-rio-e-jovem-e-preso-em-flagrante.ghtml


Pelas autoras do Blog Mulheres Apagadas: Essa é uma das milhares de reportagens que podemos compartilhar aqui no nosso blog. Como mostramos em posts anteriores, o número de mulheres que sofrem violência é assustador. O caso de Elaine, que foi espancada por 4 horas seguidas, ganhou grande repercussão na mídia e ilustra o problema. Muito além da violência física, mulheres sofrem inúmeras outras formas de violência e aquelas noticiadas diariamente nos mais diversos meios de comunicação são, com certeza, apenas a ponta do iceberg de um problema muito maior, que, antes de tudo, precisa ser encarado como uma realidade.

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