A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER TEM SOLUÇÃO?
- Mulheres Apagadas
- 9 de jun. de 2019
- 2 min de leitura
Deveria ser obrigatório discussões sobre a violência contra a mulher. Esse ato covarde, pode acabar destruindo a vida de muitas de nós e tendo em vista que esse tipo de violência pode gerar danos que vão além do físico e na maioria das vezes desencadeia o comprometimento de cunho psicológico, muito deve ser feito para evitar situações abusivas e opressoras.
No decorrer do último mês diversas postagens foram publicadas aqui no blog e no nosso instagram na tentativa de alertar e criar uma corrente de luta contra a violência de gênero. Redes de apoio são muito importantes para o entendimento sobre o assunto e até mesmo para identificar os traços e o perfil de uma relação que machuca. Nosso objetivo é alertar e tentar trazer com a gente o máximo de pessoas e mulheres para enxergar os diversos contextos em que a violência contra mulher pode se estabelecer e a partir daí tentar agir.
Não é fácil viver uma situação de violência, muito menos sair dela. Existem dicas, manuais, estratégias mas nunca uma solução. Essa, tem que partir de dentro de nós. Se autoconhecer, saber dos seus limites e desafios, qualidades e defeitos e se amar é o primeiro passo. Nossa saúde importa e dar um tempo para si é uma ferramenta capaz de definir nossos passos e condutas perante ao companheiro e sociedade. O feminismo é um movimento que ressalta isso, enfatiza que a vida de nós mulheres importa e estamos aqui em vida para nos encontrarmos e sermos felizes e não humilhadas e violentadas.
Qualquer um que passar no nosso caminho tentando nos diminuir ou nos ameaçar não é digno de confiança. O machismo como expressão de uma sociedade patriarcal promove um cotidiano violento para as mulheres e gera adoecimentos. A depressão e a ansiedade são os transtornos mentais mais prevalentes nas mulheres. Nesse sentido, pensar o cuidado das mulheres perpassa pelo olhar integral em relação às suas condições de vida e salientar essa perspectiva é de extrema importância no combate a tudo aquilo que colocar em perigo a saúde da mulher.
Em suma, a Educação em Saúde é fundamental para que as mulheres possam decidir sobre seus corpos e tomar consciência das situações de violência e de opressão em que vivem por isso, não podemos nos calar e discussões sobre esse tema devem ser instituídas em ambientes educacionais para que em um futuro próximo não falemos de dados alarmantes.

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